Líderes devem agir no dia a dia como cientistas!
Foram 1.000, isto mesmo que você leu, 1.000 tentativas para Thomas Edison inventar a lâmpada. E você aí querendo desistir na primeira. Investir em novas experiências para tomadas de decisão, são importantes na testagem das suposições, em ter um novo campo de oportunidades e de sabedoria.
De acordo com a matéria de maio/junho da Havard Business Review os líderes confiam em seus instintos, até demais. Raramente são desafiados, e dificilmente reavaliam as suas decisões, e são relutantes a novas circunstâncias.

Mesmo assim, os líderes nadam contra a maré para serem os precursores das decisões. Erros e acertos, são misturados com o método científico, em ter evidências para gestão, na prática. No artigo de Thomke e Loveman, eles citam cinco elementos fundamentais para o líder cientista:
1. Seja um cético conhecido: use mais a razão, e menos o coração, nunca fez tanto sentido. Investigar as hipóteses, questionar as suposições e avaliar as ideias, trazem novas ideias. Seja um cético.
2. Investigue anomalias: nas ciências são tratados como imprevisíveis, são inesperados. Como acha que foi inventado as vacinas? Pelos microrganismos enfraquecidos ou mortos. Assim, as hipóteses e lições, são importantes para curar as anomalias presentes na empresa.
3. Articular hipóteses testáveis: se você chegou até aqui, foi desafiado a entender o que o líder e o cientista têm em comum. Acertou se pensou em evidências para a comprovação dos fatos.
Talvez um conselho, seja luz como éter, afinal, como surgiu a ideia de colocar TVs em filas de espera? As hipóteses vieram de outras fontes, de pesquisas.
4. Produzir evidências confiáveis: posso dar um palpite? Imaginei, que não. A teoria de Feynman, diz que “não faz diferença o quão bonito é o seu palpite”. Este princípio evidencia, que hipóteses devem ser testadas, antes de ter uma opinião conclusiva.
5. Sondar causa e efeito: causa e efeito, o estudo das variáveis. Como visto, a causalidade surge em testar as evidências boas, e também na introdução daquelas que não são tão boas.
As conexões entre ações e resultados, são um campo perigoso. Tomar decisão sem comprovação ou testagem das evidências, dos fatores e das variáveis, podem resultar em grandes insatisfações na empresa, seja com funcionários ou clientes.
Pronto, agora você entendeu que pode ser um embaixador de experimentos, sem ser cientista da Nasa. Ou seja, em entender os fundamentos e testar as suposições, examinando, os diferentes cenários que se possa encontrar. Aliás, você se considera um cientista? Eu sou!
Notas
1. Artigo baseado na Harvard Business Review – Maio/Junho de 2022 – Act Like a Scientist – Great Leaders Challenge assumptions, run experiments, and follow the evidence.
2. Foto obtida no Pexels.

Pâmela Marques
Uma profissional em séries, a moça dos processos ágeis. Atua há 10 anos no mercado financeiro, colaborando com estratégias para o negócio. Sou apaixonada pela escrita, copywriting nas redes sociais e aspirante do LinkedIn (pamelamarquesd).